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Bioluminescência na lagoa de Jacaroá em Maricá

imagem @vemremarmarica

 Esse espetáculo, que parece magia ou efeito de cinema é , na verdade, um fenômeno natural.

A alguns dias pescadores, morados e turistas foram surpreendidos com um fenômeno raro na lagoa de Jacaroá. Essa cor “AZUL” é o resultado de um mecanismo de defesa de uma microalga, um dinoflagelado. Quando há algum estímulo mecânico, que pode ser a onda quebrando, uma pessoa andando ou um peixe passando para se alimentar dela, a microalga libera uma enzima que reage com o oxigênio emitindo luz. Então o que a gente vê é o resultado de bilhões de microalgas tentando se defender, afugentar a ameaça que movimentou a água onde ela está”, explicou Alexander Ventura, pesquisador da UFF e gerente científico do projeto Lagoa Viva. provocada por seres microscópicos, que brilham quando estimulados mecanicamente. “Essa luz serve para afugentar predadores e ajudar esses organismos a se manterem”, explica o biólogo Renan Amorim.

“Várias espécies usam a emissão de luz, mas nem sempre para proteção. É possível que a bioluminescência seja usada para atrair presas e até para localizar parceiros para reprodução”, diz Joel Júnior, engenheiro ambiental da UFF e coordenador de Laboratórios do Lagoa Viva.

Passeios estão sendo realizados pela lagoa e a procura tem sido grande, o grupo VEM REMAR MARICÁ que realiza os passeio de canoa polinésia falou sobre o que está achando desse fenômeno, “A sensação é indescritível. Você se sente imersa, como se fosse um sonho”. Foi o que disse a jornalista Rosana Lobato

Na parte mais funda da Lagoa, com o movimento dos remos o efeito é ainda mais intenso. “As águas acendem, os peixes passam como cometas… É como observar um céu líquido embaixo da canoa”, descreve Rosana. O estudante Francisco Tankersley compara o corpo d’água a uma grande obra de arte. “Cada vez que você faz uma curva, você faz uma pintura diferente.”

“Normalmente, esse fenômeno é curto, mas estamos tendo a sorte de vê-lo por mais tempo”, diz o biólogo Alexander Ventura. Segundo ele, o aumento da concentração de sal na lagoa, decorrente de dragagens recentes em canais que levam ao mar, pode ter gerado um ambiente mais favorável à proliferação dos organismos responsáveis pelo espetáculo.

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