
foto: divulgação
O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou oficialmente o Atesta CFM, sistema que passará a ser a plataforma nacional obrigatória para emissão e validação de atestados médicos em todo o país a partir de 5 de março de 2026. A ferramenta, regulamentada pela Resolução CFM nº 2.382/2024, representa uma mudança importante na rotina de médicos, pacientes e empregadores, ao estabelecer o formato exclusivamente digital para a aceitação de atestados.
O principal objetivo da nova plataforma é combater fraudes, problema recorrente no Brasil. Dados de conselhos regionais apontam que, em algumas localidades, até 21% dos atestados analisados são falsos. O sistema utiliza um código digital de verificação, permitindo conferência imediata por empresas e instituições, o que promete reduzir prejuízos e aumentar a segurança jurídica dos documentos.
O Atesta CFM permitirá a emissão de atestados de afastamento, comparecimento, consultas presenciais, domiciliares e por telemedicina, todos em formato digital ou impressos de forma padronizada. O uso será gratuito para médicos, pacientes e empregadores.
Apesar do avanço tecnológico, a plataforma enfrenta resistência. Uma decisão judicial chegou a suspender temporariamente sua obrigatoriedade, levantando debates sobre a centralização de dados e possíveis impactos na privacidade das informações médicas.